Paralisação da enfermagem afeta postos e atendimentos no litoral do PI; categoria pede reajuste salarial

Paralisação da enfermagem afeta postos e atendimentos no litoral do Piauí Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem iniciaram uma paralisação nesta...

Paralisação da enfermagem afeta postos e atendimentos no litoral do PI; categoria pede reajuste salarial
Paralisação da enfermagem afeta postos e atendimentos no litoral do PI; categoria pede reajuste salarial (Foto: Reprodução)

Paralisação da enfermagem afeta postos e atendimentos no litoral do Piauí Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem iniciaram uma paralisação nesta segunda-feira (20), em Parnaíba, no litoral do Piauí. O movimento afeta os atendimentos eletivos e o funcionamento dos postos de saúde municipais. Procurada pelo g1, a prefeitura da cidade informou que os postos de saúde continuam abertos. Os serviços de urgência e emergência funcionam normalmente. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp Segundo o Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Piauí (Senatepi), a paralisação pode durar até 72 horas. A categoria afirma que está há mais de 20 anos sem reajuste salarial e que muitos profissionais recebem apenas um salário mínimo, mesmo com o piso nacional aprovado. "Tivemos uma reunião com o prefeito [Francisco Emanuel, do Progressistas] em abril e ele disse que avaliaria o impacto das nossas reivindicações nas contas do município. Na semana passada, nos reunimos de novo com a prefeitura e nos disseram que não dariam aumento para a categoria porque outras necessitavam mais", contou a diretora do Senatepi Waldisleia Xavier. A diretora disse que a prefeitura justificou a negativa alegando que os profissionais já recebem o complemento do piso nacional. O sindicato, porém, afirma que esse valor é repassado pelo Ministério da Saúde, e não pela gestão municipal. "A gente espera uma negociação justa, digna, que o prefeito demonstre respeito e dignidade pela categoria. Somos 60% dos profissionais da saúde em Parnaíba", completou Waldisleia. O sindicato informou que a paralisação é legal e segue as regras da Lei de Greve. Além do reajuste, os profissionais pedem gratificações e um plano de cargos e salários exclusivo para a enfermagem. Nesta segunda, os profissionais se reuniram em frente à sede da Prefeitura de Parnaíba e aguardam uma nova reunião com os gestores. O que diz a prefeitura O secretário de Saúde de Parnaíba, Thiago Judah, afirmou ao g1 que cerca de 30% dos profissionais da enfermagem continuam trabalhando nos postos de saúde. Sobre o reajuste, o secretário disse que a prefeitura vai priorizar categorias que ainda não têm piso salarial definido. "Nesse momento vamos priorizar médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e fisioterapeutas. A enfermagem recebe um complemento do governo federal e essas outras classes não têm benefício algum", declarou Thiago. Thiago disse que a mesa de negociação permanece aberta, mas que não será possível atender à demanda da enfermagem no momento. "Assim como profissionais que também têm piso, como contadores, odontólogos e agentes de endemias", completou. Paralisação da enfermagem afeta postos e atendimentos no litoral do Piauí Divulgação/Senatepi VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube

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